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Praia Preta e Barra do Sahy - São Sebastião, SP

  • Foto do escritor: Jennifer Oliveira
    Jennifer Oliveira
  • 28 de set. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 14 de jan. de 2021

O litoral norte paulista é a região litorânea mais queridinha e cobiçada de São Paulo e não é atoa, a região proporciona a experiência com praias incríveis, águas cristalinas, piscinas naturais, cachoeiras e lagoas rodeadas pelo o que restou da nossa amada Mata Atlântica. A fauna e a flora do litoral possui uma biodiversidade única e infelizmente espécies em risco de extinção, que hoje são protegidas e mantidas por projetos governamentais como a APA (Área de Proteção Ambiental) Marinha Litoral Norte e ONG's que trabalham em prol da proteção ambiental da região.

Aproveitei um domingão para conhecer alguns lugares que nunca tinha visitado antes em um bate e volta mesmo, a Praia Preta e a Praia da Barra do Sahy. Saímos de Ribeirão Pires, ABC Paulista de madrugada por volta de 3 hs da manhã para aproveitar o nascer do sol na primeira parada, a Praia Preta.

Fizemos o trajeto pela Mogi Bertioga, no GPS você pode colocar o nome da praia e seguir o caminho indicado. A entrada da praia fica literalmente no meio da rodovia onde se avista uma placa com o nome do local. Por ser uma praia mais isolada não possui ponto de parada ou estacionamentos, as pessoas estacionam os carros no cantinho da rodovia e adentram a ruinha de terra a pé. Como chegamos muito cedo, não havia ninguém ainda na praia, logo nenhum carro estacionado, por segurança e receio nós seguimos mais a frente onde têm alguns restaurantes com estacionamento para clientes, como era bem cedo e ainda distante do horário de almoço os estabelecimentos ainda estavam fechados e optamos por deixar o carro lá mesmo e voltamos o trajeto até a rua de terra de apé.

A Praia Preta não possui nenhum tipo de estrutura como restaurantes, quiosques e banheiros, é preciso levar o seu lanche e seus objetos como guarda-sol e cadeira pois lá também não tem comerciantes alugando.

O mar é bem calmo e é possível caminhar por uma boa distância ainda no raso, a água é bem limpa e cristalina, a faixa de areia não é muito grande e não é fofa, o solo é meio duro mesmo e com coloração escura, por isso o seu nome.

Por lá avistamos variadas espécies de pássaros e também vimos lagarto, além de contemplar um nascer do sol com o céu caprichado por Deus.


Seguindo do lado direito da praia no fundo há várias pedras onde é possível sentar e curtir a paisagem, seguindo sobre elas durante uns 4 min se chega em uma segunda prainha com areia mais fofa que dá para o fundo de algumas casas, não sei se é propriedade particular pois não havia nenhuma sinalização de proibido, e pela manhã não havia ninguém e assim curtimos um pouco por lá também.

Depois de tomar nosso café e aproveitar a praia seguimos para o segundo destino logo mais a frente: Barra do Sahy. Continuamos seguindo pela Rod. Dr. Manoel Hipólito de Rêgo por mais 10 min e entramos em direção a placa da Barra do Sahy, chegando em uma vila simples mas com bastante restaurantes e comércios. Estacionamos o carro na rua mesmo e seguimos em direção a praia.

A Praia da Barra do Sahy é bem ampla, com sua grande faixa de areia fofa e clara, o mar é um misto de ora mais verde ora mais azulado, água bem limpa e cristalina. Encontramos várias conchas pela praia, pegamos algumas e aproveitamos para continuar a explorar o lugar. No meio da praia há uma lagoa de água doce rodeada por um pequeno manguezal onde havia algumas crianças aproveitando para brincar.

Mais a frente, bem no final da praia têm uma escada de concreto que leva acesso a uma pequena trilha para a Piscina Natural da Barra do Sahy, considerada uma das mais perigosas do litoral, devido aos riscos de afogamento. Antes de seguir na trilhinha paramos para descer por algumas pedras onde a água é bem rasa e cristalina, rodeada por pedras que barram a chegada das grandes ondas e formam uma pequena piscininha ótima para crianças pequenas.

Seguindo pela trilha que leva em torno de 5 minutinhos, se chega em uma grande pedra e do lado esquerdo há a piscina natural de verdade, de longe já dá para perceber que a mesma é bem funda e antes de ir o salva vidas recomendou que não pulássemos.

Por lá se contempla uma vista extraordinária da região, de deixar a gente com o coração quentinho, além de ter nos permitido observar pelo menos umas 5 tartarugas marinhas, lindas e grandes nadando na região.

Na praia há alguns carrinhos que vendem pequenas porções e bebidas. Saindo da praia o vilarejo proporciona bastante opções de restaurantes, também tem mercados locais e posto de gasolina próximo.

São Sebastião realmente é encantador, com praias mais agitadas e também mais isoladas, para quem gosta há também passeios de barco para visitar as ilhas da região, vale muito a pena conhecer seja em um bate e volta ou se hospedando por lá.


Informações Gerais sobre a Praia Preta e Barra do Sahy (Visita em setembro de 2020):

  • Praia Preta: Não possui nenhum tipo de estrutura na praia (estacionamento, restaurantes, hospedagens, quiosques, banheiros etc);

  • Barra do Sahy: Não possui estrutura na beira da praia mas possui todos os tipos de comércios nas ruas que contornam a praia;

  • Possuem sinal de celular.

Informações Importantes:

  • Praia Preta: Se permanecer o dia todo por lá leve seu lanche e água suficiente para o período de permanência;

  • Não deixe seu lixo na praia (juro, não cai a mão levar seu lixo embora);

  • Respeite e preserve a natureza;

  • Se você se deparar com animais nativos da região respeite-os: eles moram ali, você não!;

  • Não jogue sementes de frutas na região, esta ação pode impactar o ecossistema da região;

  • Aproveite com consciência: não escute som alto desrespeitando as pessoas que estiverem no local;

  • Deixe e abrigue em si raízes boas por onde passar!

Quanto custou o rolê:

  • Gasolina de Ribeirão Pires para São Sebastião (o valor gasto vai depender do seu ponto de partida)

  • Estacionamento: Gratuito (deixamos na rua)

  • Alimentação: Levamos nossos comes e bebes do mercado de nossa região e não consumimos nenhum item local


 
 
 

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